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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Governo Bolsonaro acaba com subsídio da Petrobras no gás de cozinha

Governo Bolsonaro acaba com subsídio da Petrobras no gás de cozinha

Publicado em 30/08/2019 , por Julio Wiziack e Nicola Pamplona
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Na avaliação do governo, resolução deve levar a uma redução de preço para o consumidor
Uma resolução do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) publicada nesta quinta-feira (29) pôs fim à política de subsídio na venda do gás de cozinha que vinha sendo praticada pela Petrobras. A medida se tornará permanente a partir de março de 2020.

O CNPE é um colegiado formado por ministros e presidido pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
 

Com o fim da vantagem competitiva da estatal, o governo considera que concorrentes vão se mobilizar para importar o GLP (combustível do gás de cozinha), a exemplo do que fez a Copagas, que passou a importar diretamente da Bolívia para atender o Mato Grosso.
“Esse movimento ao longo dos próximos seis meses levará a uma redução de preço para o consumidor final”, disse o ministro Bento Albuquerque.

"A resolução anterior [que previa descontos] era inócua porque a baixa renda já não se beneficiava da diferença de preços, pagando preços similares ao da indústria."

Com a nova resolução, o governo pretende manobrar 37% da composição do preço, incluindo tributos e margens de lucro na cadeia de produção e distribuição. Isso deve levar a uma redução de preço para o consumidor, na avaliação do governo.

Estimativas iniciais indicam que, com a entrada de novos competidores, o preço do gás de cozinha deve cair de R$ 23 na refinaria para cerca de R$ 16.

A política de redução de preço para os botijões de 13 kg pela Petrobras vigorava desde 2005 e foi instituída no governo do ex-presidente Lula para ajudar as famílias de baixa renda.

No entanto, o ministro considera que essa política distorceu preços sob o pretexto de ajudar a baixa renda que hoje paga cerca de R$ 90 por um botijão de gás.

Dados do ministério mostram que cerca de 70% do gás de cozinha é vendido em botijões de 13 kg, volume  muito acima do que seria consumido se somente a baixa renda utilizasse esse insumo.

Para o governo, no passado, essa política se justificava porque a diferença entre o preço do gás produzido internamente e o importado era grande.

Nesse cenário, a Petrobras praticamente monopolizou esse mercado ao oferecer descontos que chegaram a 74% para o distribuidor que comprava o gás na refinaria.

“Hoje, essa diferença é de 5%”, disse Albuquerque.

O desconto era concedido de um lado e era compensado de outro, com preços mais elevados para os botijões de maior volume. Para obter o abatimento, o distribuidor tinha de comprovar sua base de botijões, uma forma da Petrobras  de “fidelizar” esse cliente. A estatal domina 99,9% do mercado de produção e importação.
Caso a diferença entre os dois produtos fosse eliminada hoje, com alta no preço do gás residencial para equiparação ao industrial, o impacto seria de R$ 1,30 por botijão, o equivalente a alta de 1,9% sobre o preço médio do produto, que estava em R$ 68,69 na semana retrasada.  
O valor cobrado pela Petrobras representa 35% do valor final de venda –o restante vai para impostos e margens. 
A conta considera que, desde o último reajuste, o preço médio do gás vendido para botijões, em média, é de R$ 1,853 por quilo, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). O valor é 5% mais barato do que os R$ 1,953 por quilo cobrado para outros vasilhames.
A diferença, que já chegou a ser superior a 30%, vem sendo reduzida ao longo dos últimos meses, como parte de política da Petrobras para "ter um alinhamento maior" entre os dois produtos, segundo comunicado do início de agosto.
Distribuidoras, porém, defendem que o resultado pode ser a redução do preço, já que a estatal tem vendido o produto mais caro do que as cotações internacionais.
"No momento que que o governo sinaliza com preços mais alinhados com a paridade internacional, dá um sinal para investidores de que podem investir em infraestrutura e atuar como importadores", diz o presidente do Sindigás (Sindicato das Empresas Distribuidoras de GLP), Sérgio Bandeira de Mello.
"E, trazendo competição, a Petrobras vai ter que decidir se mantém os preços e perde mercado ou se reduz seus preços para manter o mercado", completa. Hoje, a estatal importa 20% do consumo nacional do combustível.
Em nota técnica enviada ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a ANP diz que a Petrobras vem praticando preços superiores ao mercado internacional desde novembro de 2018. Em junho, o valor cobrado pela estatal para o envase em botijões de 13 quilos estava 46% acima da cotação do noroeste da Europa, usada como referência pela estatal.
A diferença com relação ao mercado americano, de onde vêm 80% das importações do produto é ainda maior: 125%. Considerando o preço de referência para importação pelos portos de Suape e Santos, os dois principais pontos de entrada, o preço da Petrobras é 50% mais caro.
A diferença ocorre, diz a ANP, porque a política de preços da Petrobras usa como referência médias dos últimos 12 meses, retardando o repasse de quedas nas cotações internacionais do produto. "Assim, tal diferencial pode se inverter em um cenário futuro de elevação dos preços internacionais", diz a nota técnica.
Fonte: Folha Online - 29/08/2019

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Desembargador decide que mulher não pode se aproximar de ex-marido

Desembargador decide que mulher não pode se aproximar de ex-marido

O desembargador Paulo Alcides do Amaral Salles, do TJ-SP, decidiu que uma mulher está proibida de ficar a uma distância menor do que 100 metros do seu ex-marido.
istockphoto
Na decisão, o magistrado pondera que ainda que a Leia Maria da Penha tenha sido destinada inicialmente à proteção das mulheres, isso não é impeditivo para que um juiz, com base no poder geral de cautela e o princípio de isonomia, adote as providências que entender necessários para cessar comportamentos acintosos.
Conforme a decisão, a ex-mulher alvo da decisão tem buscado atingir o ex-companheiro de todas as formas como, por exemplo, indo a casa de seus genitores, ofendendo a família e perturbando seu ambiente de trabalho.
O desembargador ainda relata que a ex-mulher teria “jogado seu veículo sobre a moto do agravante em plena via pública”.
Diante desses indícios, o magistrado proibiu que a agravada se aproxime do seu ex-marido e estipulou uma multa de R$ 5 mil por cada infração.
Para ler a decisão clique aqui
 é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 23 de agosto de 2019, 6h55

Juíza multa construtora por compartilhar dados pessoais de cliente

Juíza multa construtora por compartilhar dados pessoais de cliente

A juíza Tonia Yuka Koroku, da 13ª Vara Cível de São Paulo, determinou que construtora e incorporadora Cyrela pare de repassar dados pessoais de clientes a terceiros sem autorização. Em caso de descumprimento, a liminarprevê multa diária de R$ 300.
Reprodução
Depois de adquirir imóvel da Cyrela, advogado passou a receber ligações 
A ação foi ajuizada pelo advogado Fabrício Vilela Coelho. Ele narra que vem sendo assediado por telefone, WhatsApp e e-mail por diversas empresas que tiveram acesso a seus dados pessoais depois da compra de um imóvel da Cyrela.
Na inicial, o advogado explica ainda que os contatos começaram a partir da compra do imóvel e sempre fizeram referência à compra. "Resta indubitável que os dados autorais foram originalmente coletados para vias de identificação do Autor como cliente da Ré e, em segundo plano, para a criação de cadastro positivo em nome do Autor, para a veiculação das informações de adimplementos", argumentou a defesa.
Os advogados Mario Filipe Cavalcanti e Marcos Kerezstes Gagliardi, que atuaram no caso, fundamentaram que o compartilhamento dos dados incide na Lei do Cadastro Positivo (Lei 12.414/2011), Lei do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), além dos princípios da Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.853/2019) e no Código de Defesa do Consumidor.
Eles pediram tutela de urgência para que a Cyrela se abstenha de "repassar, vazar, vender alugar, entregar, doar, os dados pessoais, financeiros e/ou sensíveis do Autor a terceiros, sem a sua autorização, sob pena de multa de R$ 300,00 (trezentos reais) por contato indevido realizado por terceiros".
Processo: 1080233-94.2019.8.26.0100
 é repórter da revista Consultor Jurídico

Revista Consultor Jurídico, 23 de agosto de 2019, 7h47

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Recall Hyundai - convocação

https://www.hyundai.com.br/servicos/recall-hb20-1-0-semi-eixo-2019.html?utm_source=globo&utm_medium=dv360&utm_

Comunicado de Recall

hyundai
Em complementação ao Comunicado de Recall veiculado na rádio e televisão nos dias 01/07/2019 e 02/07/2019, e disponível no site da HYUNDAI MOTOR BRASIL até os dias atuais, a Hyundai reitera a convocação dos proprietários dos veículos HB20 e HB20S equipados com motor 1.0. e transmissão manual de 05 marchas, modelo 2019, fabricados entre 01.04.2019 e 20.05.2019, de chassis número 9BHBG41CAKP026254 a 9BHBG41CAKP052555, não sequenciais, para comparecerem a uma Concessionária Hyundai Motor Brasil (“HMB”), a fim de inspecionar o semieixo dianteiro do lado direito e, se necessário, substituí-lo de forma gratuita.
Marca/Modelo/AnoPeriodo de fabricaçãoChassis (8 últimos digitos)
HB20, HB20S 1.0, 20191.4.2019 e 20.5.2019KP026254 a KP052555

Razões Técnicas/Defeito

Foi identificado um lote de semieixos dianteiros do lado direito com baixa resistência ao torque, o que poderá ocasionar ruído no momento das manobras e/ou vibração durante a condução do veículo devido a desgaste prematuro. Ao continuar operando o veículo nestas condições, poderá ocorrer a quebra do semieixo dianteiro e o veículo poderá perder a tração.

Riscos e Implicações

A perda da tração durante a condução do veículo poderá, em casos extremos, gerar acidentes, com consequentes danos materiais e lesões físicas graves ou até fatais ao condutor, passageiros e terceiros.
Importante: Os sistemas de freios e direção do veículo continuam funcionando normalmente, independentemente da perda de tração.


Início do Atendimento

01.07.2019

Medidas Preventivas

A Hyundai recomenda ao condutor interromper o uso do veículo e procurar imediatamente uma Concessionária HMB.

Solução

Inspeção do veículo para identificação do lote de semieixo dianteiro do lado direito. Caso as peças inspecionadas estejam dentro do lote afetado ou não seja possível identificar o lote a que pertencem, a Concessionária HMB irá substituir a peça para eliminar eventual risco de quebra.

Contato

O agendamento para a inspeção pode ser realizado diretamente na Concessionária HMB de preferência do consumidor. Em caso de dúvidas, favor contatar a Central de Relacionamento Hyundai através do número 0800-770-3355, de segunda à sexta-feira das 8:00 às 20:00 e aos sábados das 09:00 às 15:00, ou acesse o website: www.hyundai.com.br/servicos/recalls.


Locais de Atendimento e Duração

A inspeção gratuita de todos os veículos sujeitos a esta campanha e a substituição da peça, quando necessária, serão realizadas na Rede de Concessionárias HMB, com duração de aproximadamente 2 (duas) horas.
Visando resguardar a segurança e a satisfação de seus clientes, a HYUNDAI MOTOR BRASIL destaca a importância do pronto atendimento a esta convocação.


Comunicado veiculado em 01/07/2019

HYUNDAI MOTOR BRASIL convoca os proprietários dos veículos HB20 e HB20S equipados com motor 1.0. e transmissão manual de 05 marchas, modelo 2019, fabricados entre 01.04.2019 e 20.05.2019, de chassis número 9BHBG41CAKP026254 a 9BHBG41CAKP052555, não sequenciais, para comparecerem a uma Concessionária Hyundai Motor Brasil (“HMB”), a fim de inspecionar o semieixo dianteiro do lado direito e, se necessário, substituí-lo de forma gratuita.
Marca/Modelo/AnoPeriodo de fabricaçãoChassis (8 últimos digitos)
HB20, HB20S 1.0, 20191.4.2019 e 20.5.2019KP026254 a KP052555

Razões Técnicas/Defeito

Foi identificado um lote de semieixos dianteiros do lado direito com baixa resistência ao torque, o que poderá ocasionar ruído no momento das manobras e/ou vibração durante a condução do veículo devido a desgaste prematuro. Ao continuar operando o veículo nestas condições, poderá ocorrer a quebra do semieixo dianteiro e o veículo poderá perder a tração.

Riscos e Implicações

A perda da tração durante a condução do veículo poderá, em casos extremos, gerar acidentes, com consequentes danos materiais e lesões físicas graves ou até fatais ao condutor, passageiros e terceiros.
Importante: Os sistemas de freios e direção do veículo continuam funcionando normalmente, independentemente da perda de tração.


Início do Atendimento

01.07.2019

Medidas Preventivas

A Hyundai recomenda ao condutor interromper o uso do veículo e procurar imediatamente uma Concessionária HMB.

Solução

Inspeção do veículo para identificação do lote de semieixo dianteiro do lado direito. Caso as peças inspecionadas estejam dentro do lote afetado ou não seja possível identificar o lote a que pertencem, a Concessionária HMB irá substituir a peça para eliminar eventual risco de quebra.

Contato

O agendamento para a inspeção pode ser realizado diretamente na Concessionária HMB de preferência do consumidor. Em caso de dúvidas, favor contatar a Central de Relacionamento Hyundai através do número 0800-770-3355, de segunda à sexta-feira das 8:00 às 20:00 e aos sábados das 09:00 às 15:00, ou acesse o website: www.hyundai.com.br/servicos/recalls.


Locais de Atendimento e Duração

A inspeção gratuita de todos os veículos sujeitos a esta campanha e a substituição da peça, quando necessária, serão realizadas na Rede de Concessionárias HMB, com duração de aproximadamente 2 (duas) horas.
Visando resguardar a segurança e a satisfação de seus clientes, a HYUNDAI MOTOR BRASIL destaca a importância do pronto atendimento a esta convocação.campaign=campanha_r&utm_content=billboard

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Governo anuncia nesta quarta 17 privatizações. Veja a lista

Entre elas estão Correios, Telebrás, Casa da Moeda e EBC

BRASÍLIA — O governo do presidente Jair Bolsonaro anuncia nesta quarta-feira uma lista de 17 empresas estatais que serão privatizadas. Ainda não há informações, por exemplo, sobre quando as privatizações serão concluídas ou qual é a expectativa de faturamento do Executivo. O anúncio será feito às 17h em cerimônia no Palácio do Planalto.
A lista, obtida pelo GLOBO, inclui Correios, Telebras (que tem ações negociadas na Bolsa de Valores), Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que até agora não aparecia nas listas do governo; e Eletrobras , cuja privatização precisa ser aprovada pelo Congresso.
Também está na carteira empresas que já faziam parte da lista do governo, como Casa da Moeda, Lotex e Trensurb.
Mais cedo, Bolsonaro já havia informado que os Correios estariam na lista e reconheceu que o processo de venda será “bastante longo”.
— Vão entrar no PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) para começar o processo de privatização. Começa com os Correios. Essa aí eu tenho de cabeça — disse o presidente, na saída do Palácio da Alvorada.
Bolsonaro destacou, no entanto, que o Congresso terá que autorizar a privatização dos Correios:
— A privatização dos Correios passa também, segundo decisão do Supremo, pelo Congresso Nacional. Então é um processo longo, não é rápido. Bastante longo.
Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes voltou a sugerir privatização da Petrobras .
Veja a lista das estatais que serão privatizadas
Correios
Empresa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), está presente em mais de 5,5 mil municípios brasileiros. Os Correios prestam serviços que vão desde o envio e o recebimento de cartas e encomendas até serviços financeiros e de conveniência. Os Correios encerraram 2018 com lucro líquido de R$ 161 milhões. Recentemente, a empresa abriu um Plano de Desligamento Voluntário (PDV), que teve a adesão de 4,8 mil funcionários. Em seu quadro geral, os Correios têm cerca de 105 mil funcionários.
Eletrobras
Empresa líder em geração e transmissão de energia elétrica no Brasil, também é a maior companhia do setor elétrico da América Latina. A capacidade geradora da Eletrobras equivale a cerca de um terço do total da capacidade instalada do país.
Casa da Moeda
Casa da Moeda em Santa Cruz Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo
Casa da Moeda em Santa Cruz Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo
Fundada em 1694, para otimizar a circulação de moedas no Brasil. Naquela época, o dinheiro vinha de Portugal. Atualmente, a Casa da Moeda está em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro. No local, funcionam as fábricas da empresa, com capacidade instalada para produzir aproximadamente 2,6 bilhões de cédulas e 4 bilhões de moedas por ano.

Empresa Brasil de Comunicação (EBC)

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) começou a ser idealizada em maio de 2007, e sua criação foi autorizada em outubro do mesmo ano. A empresa herdou os canais de rádio e TV geridos pela estatal Radiobrás e pela Associação de Comunicação Educativa Roquette-Pinto (Acerp). Atualmente, a EBC é administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria Executiva. Desde janeiro de 2019, a empresa está vinculada à Secretaria de Governo, por meio da Secretaria Especial de Comunicação Social.

Telebras

Telebras: vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e empresa tem entre as suas atribuições a missão de fomentar e difundir o uso e o fornecimento de bens e serviços de tecnologias de informação e comunicação no país. Nesta quarta, em meio às expectativas sobre privatização, as ações da Telebras chegaram a subir 40%. No início da tarde, os ganhos eram de 37,1%.

Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex)

Mais conhecida como “raspadinha”, a loteria instantânea é uma modalidade de loteria em que o apostador sabe, na hora em que raspa o cartão, se ganhou algum prêmio ou não. Hoje, no Brasil, existem três modalidades federais de loteria: de sorteio (Mega-Sena, Lotofácil, Lotomania, Dupla-Sena, Timemania e Quina), de números (Loteria Federal) e de prognósticos esportivos (Loteca e Lotogol). Ao longo de 2016, o Governo Federal arrecadou aproximadamente R$ 13 bilhões com essas loterias. No mesmo período, os repasses sociais somaram pouco mais de R$ 6 bilhões.

Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp)

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), vinculada ao Ministério da Infraestrutura, administra o Porto de Santos, o maior complexo portuário da América Latina. O complexo portuário santista conecta-se à sua área de influência primária, que abrange os estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, que concentram mais de 60% do PIB nacional. A área de influência secundária do Porto inclui os estados da Bahia, Tocantins, Espí­rito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Porto de Santos movimenta cargas de todos os estados brasileiros e é o maior exportador de açúcar, suco de laranja e café em grãos do mundo, destacando-se também a soja, o milho, o álcool, automóveis e produtos industrializados em geral.

Empresa Gestora de Ativos (Emgea)

A Emgea é uma empresa pública federal não financeira, vinculada ao Ministério da Economia, que tem como atividade a gestão de ativos – bens e direitos – provenientes da União e de entidades integrantes da administração pública federal.

Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF)

É vinculada ao Ministério da Economia e tem como objetivo fomentar as exportações brasileiras, contribuir para o financiamento de projetos de infraestrutura, para a oferta de garantias e para a gestão de fundos garantidores oficiais no Brasil.

Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro)

É líder no mercado de TI para o setor público. Atualmente também oferece serviços especializados ao setor privado.

Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev)

Sede da Dataprev em Brasília Foto: André Coelho / Agência O Globo
Sede da Dataprev em Brasília Foto: André Coelho / Agência O Globo
Fornece soluções de TI para o Estado. A empresa tem unidades de desenvolvimento de sistemas em cinco estados (CE, PB, RN, RJ, SC) e três data centers, localizados no Distrito Federal, Rio de Janeiro e em São Paulo. Entre outros serviços, a Dataprev processa o pagamento mensal de cerca de 34,5 milhões de benefícios previdenciários e é responsável pela aplicação on-line que faz a liberação de seguro-desemprego. A empresa também processa as informações previdenciárias da Receita Federal e responde pelas funcionalidades dos programas que rodam nas estações de trabalho da maior rede de atendimento público do país, somadas as Agências da Previdência Social aos postos do Sistema Nacional do Emprego (Sine).

Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos tem sob a sua operação os sistemas de transporte de passageiros nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB) e Natal (RN). Em 21 de junho de 2018, após Assembleia Geral Extraordinária, a CBTU torna-se empresa pública.

Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb)

A  Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre é pública e vinculada ao Governo Federal, que tem por acionistas a União (99%). Atualmente, opera uma linha de trens urbanos com extensão de 43,8 quilômetros, no eixo norte da Região Metropolitana de Porto Alegre, com 22 estações e uma frota de 25 trens (com outros 15 sendo integrados), atendendo a seis municípios: Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo.

Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp)

Setor de hortaliças no Ceagesp Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
Setor de hortaliças no Ceagesp Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
A Ceagesp, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mantém a maior rede pública de armazéns, silos (grandes depósitos, em forma de cilindro, para guardar produtos agrícolas) e graneleiros (locais que recebem ou abrigam mercadorias a granel) do Estado de São Paulo. Ela conta com duas unidades de negócios distintas e que são complementares: a armazenagem e a entrepostagem. Trata-se da maior central de abastecimento de frutas, legumes, verduras, flores, pescados e diversos (alho, batata, cebola, coco seco e ovos) da América Latina – o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP). Situado na zona oeste da capital paulista, pelo local circulam diariamente cerca de 50 mil pessoas e 12 mil veículos.

Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Cesaminas)

É uma empresa de economia mista do governo federal, sob a supervisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que administra diretamente o entreposto da Grande Belo Horizonte, em Contagem e outros cinco no estado mineiro. O mercado atacadista de gêneros alimentícios de Minas Gerais é um dos principais do país e grande parte está concentrada nas dependências da Unidade Grande BH da CeasaMinas.

Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa)

A Companhia Docas do Espírito Santo administra o porto do estado.  O porto tem instalações públicas e arrendadas, movimentando diversos tipos de cargas, incluindo o atendimento às embarcações offshore. Atualmente, o porto capixaba espera a chegada de 46 navios, além de ter cinco embarcações fundeadas e outros onze navios atracados.

Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec)

Vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, atua no segmento de semicondutores. A empresa projeta, fabrica e comercializa circuitos integrados para aplicações como identificação patrimonial/logística, identificação pessoa e veicular. É localizada em Porto Alegre (RS).

Concessão de aposentadoria por invalidez garante cobertura securitária de contrato de financiamento imobiliário

Concessão de aposentadoria por invalidez garante cobertura securitária de contrato de financiamento imobiliário

Por unanimidade, a Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) negou provimento à apelação da Caixa Seguradora contra a sentença da 7ª Vara da seção Judiciária do Estado de Minas Gerais, que determinou à Caixa o pagamento de indenização securitária à autora, em virtude de invalidez permanente, no contrato de seguro.
A seguradora alegou que a perícia médica constatou que a autora não é portadora de invalidez incapacitante para o trabalho e que a discussão na lide é de cunho contratual privado, não se confundindo com a legislação previdenciária, de cunho alimentar. Requereu ainda que, caso fosse mantida a sentença, que fosse alterada a data do pagamento da indenização para a data do sinistro, ou seja, da concessão da aposentadoria.
Consta dos autos que a parte autora celebrou contrato de compra e venda com mútuo hipotecário pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), com pagamento parcelado em 276 prestações e cobertura securitária, incluída cobertura de invalidez total e permanente. Após, a autora foi aposentada por invalidez pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por problemas psiquiátricos.
Segundo a relatora, desembargadora federal Daniele Maranhão, a jurisprudência do TRF1 possui entendimento de que a declaração fornecida pelo INSS é documento hábil a autorizar a cobertura securitária por invalidez prevista nos contratos de mútuo habitacional, excluindo até a necessidade de prova pericial médica.
Para a magistrada, a concessão de aposentadoria por invalidez pelo órgão previdenciário contém o reconhecimento da incapacidade da requerente para o exercício de atividades laborativas. “Assim, entendo que deve prevalecer a decisão do órgão previdenciário, a não ser que seja demonstrada a existência de fraude ou erro grave para que possa haver a desconstituição de sua validade, o que não ocorreu”, destacou a desembargadora federal.
Quanto ao prazo de início da cobertura securitária, segundo a desembargadora, a sentença também não merece reforma, “pois a cobertura tem início a partir do sinistro que, no caso, corresponde à data em que reconhecida, pelo órgão previdenciário, a invalidez permanente do segurado. Como a aposentadoria por invalidez foi concedida retroativamente, a cobertura securitária também deverá retroagir à mesma data”, concluiu.
Processo: 0062172-39.2012.4.01.3800/MG
Data do julgamento: 12/06/2019
Data da publicação: 26/06/2019
JS
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região
#aposentadoria #invalidez #permanente #quitação #financimento #imóvel
Fonte: correio forense

Witzel questionará STF sobre situações em que policial pode atirar para matar

Witzel questionará STF sobre situações em que policial pode atirar para matar

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou que irá consultar o Supremo Tribunal Federal sobre as situações em policiais agem em legítima defesa ao atirar em suspeitos para matar.
Witzel defende que policial que "abate" portador de fuzil age em legítima defesa.
Tânia Rêgo/Agência Brasil
A declaração foi dada ao comentar a morte, por atiradores de elite da polícia, de um homem que sequestrou um ônibus na ponte Rio-Niterói na manhã desta terça-feira (20/8).
“Há uma dúvida interpretativa de alguns juristas sobre o momento que se pode fazer a neutralização de uma pessoa com uma arma de guerra. [...] Se hoje esse foi abatido, porque os que estão de fuzil não podem ser abatidos?”, disse Witzel.
De acordo com o governador, a morte do sequestrador ocorreu em uma situação diferente das operações realizadas em favelas. Porém, Witzel apontou afirmou que o objetivo da “política de abate” é o mesmo.
“São situações diferentes, mas se não houvesse a imediata atuação dos atiradores de elite, teríamos que chorar sobre o caixão de várias vítimas queimadas. Onde estão morrendo as pessoas?”, questionou.
Wilson Witzel defende que pessoas armadas com fuzis, mesmo sem estar em situação de confronto, possam ser “abatidas” por policiais sem que estes respondam por homicídio. Para ele, nesse tipo, o agente de segurança age em legítima defesa. Ele explicou o raciocínio à ConJur.
“A autorização está no artigo 25 do Código Penal: o policial estaria agindo em legítima defesa de si próprio e da sociedade para repelir uma agressão iminente. Não é sair atirando para matar. Acontece que quem está portando uma arma de guerra certamente não está disposto a conversar ou negociar com as forças policiais e está na iminência de matar pessoas inocentes. Como professor e conferencista de Direito Penal há muitos anos, esta é a minha posição. Como governador, vou orientar que os policiais ajam desta forma, exatamente nos termos da lei. Mas a polícia será mais bem treinada e preparada, as operações serão mais cirúrgicas e filmadas, para evitar ilegalidades”.
Professores ouvidos pela ConJur afirmam que o Código Penal não permiteessa interpretação dada por Witzel e que, ao atirar para matar, policiais continuariam correndo risco de ser condenados por homicídio.
O ministro do STF Marco Aurélio também criticou a análise do governador. Questionado pela ConJur se concordava com a interpretação de Witzel de que o policial que atira para matar uma pessoa com arma de guerra age em legítima defesa, Marco Aurélio foi sucinto. “Não passa pela minha cabeça o homicídio oficial”, disse o ministro em evento em 2018.
 é correspondente da revista Consultor Jurídico no Rio de Janeiro.

Revista Consultor Jurídico, 21 de agosto de 2019, 11h23