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sábado, 8 de agosto de 2020

Banco é responsabilizado por erro em inscrição de concurso

 


Publicado em 07/08/2020

Jovem ia disputar uma vaga na prefeitura de Ipatinga/MG, mas não foi inscrita.

O Banco do Brasil foi responsabilizado pelo erro em uma transação bancária que impediu que uma jovem se inscrevesse em concurso da prefeitura de Ipatinga/MG. O juiz em cooperação na 1ª vara Cível da comarca, Joaquim Morais Júnior, condenou a instituição bancária a pagar indenização de R$ 10 mil pelos danos morais sofridos.

Em 2017, a jovem efetuou a inscrição de R$ 90 para o concurso de professor em um caixa do Banco do Brasil, mas a quitação do boleto, meses depois, não foi validada. Ela não conseguiu participar das provas e alegou que o banco não repassou o pagamento à entidade responsável pelo processo seletivo.

A empresa contestou argumentando que não era responsável pelo prejuízo, mas o juiz destacou o erro na prestação de serviços.

Segundo o magistrado, embora a jovem tenha se preparado para o concurso e efetuado regularmente a inscrição, não conseguiu realizar a prova por deficiência do banco.

“A falha não pode ser considerada um mero aborrecimento, tendo em vista a necessidade de preparo de um candidato para um concurso e o tempo que dispõe para isso”, disse. Para ele, a indenização por danos morais é devida porque o pagamento ocorreu nas dependências da instituição bancária e não foi comprovada se havia a responsabilidade de terceiros.

  • Processo: 5013332-79.2019.8.13.0313

Fonte: migalhas.com.br - 07/08/2020

Governo sanciona lei que regula reembolso de passagens aéreas na pandemia

 Publicado em 07/08/2020

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (5/8) a Lei 14.034que agrupa uma série de medidas emergenciais que visam diminuir os efeitos negativos da pandemia para o setor de aviação civil.

Oriunda da MP 925/20, a nova lei foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (6/8). Entre as medidas da nova normativa está o prazo de 12 meses a partir da data do voo cancelado para reembolso. A determinação também é valida para atrasos interrupções.

Ainda conforme a lei, em substituição ao reembolso, a companhia aérea poderá conceder a opção de receber crédito de valor maior ou igual ao da passagem aérea, a ser utilizado para a aquisição de produtos ou serviços oferecidos pelo transportador em até 18 meses, contados de seu recebimento.

A lei também prevê que, em caso de cancelamento de voo, a empresa aérea deve oferecer ao consumidor como alternativa ao reembolso a reacomodação em outro voo próprio ou de empresa terceira, e de remarcação da passagem sem ônus.

Já o consumidor que desistir de uma viagem, entre 19 de março e 31 de dezembro deste ano, poderá optar pelo crédito de valor correspondente ao da passagem sem qualquer penalidade. O prazo para reembolso do crédito é de sete dias.

O texto sancionado estabelece que a indenização por dano moral em processos de consumidores ficará condicionada à prova e isenta companhias áreas de responsabilidade ao se comprovar caso fortuito ou de força maior.

Por fim, o presidente vetou a permissão para que trabalhadores do setor que tiveram seus contratos de trabalho suspensos ou reduzidos saquem parte do FGTS. O mandatário justificou a medida alegando que isso poderia descapitalizar o fundo.

Clique aqui para ler o texto da nova lei

Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 06/08/2020

Secretário do Tesouro admite possibilidade de nova prorrogação do auxílio emergencial

 Publicado em 07/08/2020 , por Fábio Pupo

Segundo Bruno Funchal, decisão será política e dependerá da situação da economia

O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, admitiu nesta quinta-feira (6) a possibilidade de o governo estender novamente a duração do auxílio emergencial. Segundo ele, essa decisão será política e dependerá da situação da economia.

“Do meio para o fim do agosto, vai ter essa discussão de se prorroga ou não. E, se prorrogar, qual a dimensão”, afirmou o secretário em videoconferência promovida pelo site Jota.

Funchal afirmou que a medida depende do estado da economia após o baque sofrido pela pandemia do coronavírus. “Se a economia estiver em situação em que consegue voltar atividades de forma mais normal do que no começo do ano, não tem por que fazer essa renovação”, disse.

“Agora, chegando no prazo e vendo necessidade, é uma decisão política de avaliar no tempo exatamente essa necessidade. Se precisa ou não precisa, e além disso qual a dimensão”, disse.

O ministro Paulo Guedes (Economia) defende desde o começo do programa que o valor concedido seja de R$ 200, mas a tese foi vencida após pressões do Congresso e quantia subiu para R$ 600. Agora, a equipe econômica sugere novamente cortar o valor do benefício.“Certamente a necessidade dessa dimensão é muito menor do que em março, no início [da pandemia], quando o Brasil praticamente parou”, disse Funchal. “À medida em que a economia está retomando, a necessidade reduz. Então a discussão tem que ser essa. Vamos olhar o que está acontecendo com a economia, se de fato há necessidade, redimensionar e ver como podemos realocar recursos a partir disso”, afirmou.

Na quarta (5), Guedes havia dito em comissão no Congresso que o Brasil não aguenta muito tempo de auxílio emergencial. "Se fosse R$ 200, ou R$ 300, dava para segurar por seis meses, um ano. Sendo R$ 600, não conseguimos estender mais do que estamos fazendo até agora", disse o ministro aos parlamentares.

Ele defende um valor de R$ 200 porque esse valor representa aproximadamente a média recebida no Bolsa Família. Portanto, segundo essa visão, o auxílio não poderia ser maior.

Também nesta quarta, o presidente Jair Bolsonaro disse que o auxílio não pode durar muito. "Não dá para continuar muito porque, por mês, custa R$ 50 bi. A economia tem que funcionar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado", disse Bolsonaro na área interna do Palácio da Alvorada.

No domingo (2), Bolsonaro já havia criticado a ideia de tornar a medida permanente. "Por mês, são R$ 50 bilhões. Vão arrebentar com a economia do Brasil", disse o presidente.

O auxílio emergencial já demanda R$ 254,2 bilhões e representa a medida mais cara do pacote anticrise. O programa foi criado para durar apenas três meses, com valores concedidos em abril, maio e junho. Depois, foi prorrogado por dois meses (até agosto).

Técnicos do Ministério da Economia dizem que o programa tem um custo mensal aproximado de R$ 50 bilhões. Por isso, a prorrogação com as mesmas regras até o fim do ano nos mesmos moldes faria o custo total chegar a R$ 450 bilhões (quase cinco vezes o rombo de todo o governo em 2019, de R$ 95 bilhões).

Para tentar evitar mais meses de auxílio emergencial, o Ministério da Economia está revisando programas sociais (como o abono salarial) para cortar despesas e redesenhar o Bolsa Família (quer seria rebatizado como Renda Brasil). O programa, no entanto, ainda está sendo desenhado pela equipe econômica e ainda não tem prazo para sair do papel.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já cobrou do governo a apresentação da proposta. “O governo precisa parar de fazer discurso sobre o tal Renda Brasil e apresentar o programa ao Congresso. O Congresso tendo espaço, tendo a proposta do governo, vai organizar de forma rápida esse debate e vai, claro, avançar, dentro da realidade fiscal brasileira”, afirmou em 9 de julho. 

Fonte: Folha Online - 06/08/2020

Golpe do cartão de crédito dá prejuízos pelo Brasil: não caia

 


Publicado em 07/08/2020

O golpista telefona e se passa por uma operadora de cartões ou agência bancária; vítima é orientada a entregar o cartão a um motorista Um  golpe que rouba valores de cartões de crédito tem afetado pessoas pelo Brasil, principalmente idosos. A organização criminosa é de São Paulo, mas tem praticado crimes em diversas cidades, como nos estados do Mato Grosso, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na terça-feira (4), a Polícia Militar mineira prendeu um integrante de grupo de estelionatários em Belo Horizonte. Foram apreendidos seis cartões, quatro maquininhas, R$ 3 mil em dinheiro, um celular e um papelote de cocaína. Essa prisão possibilitará à Polícia Civil chegar aos líderes da quadrilha, em São Paulo.  

Na cidade de Sinop (MT), um homem de 79 anos teve prejuízo de R$ 5 mil depois de cair no golpe. Na capital do Rio de Janeiro, uma idosa também foi vítima do golpe do cartão e perdeu cerca de R$ 11 mil. Em ambos os casos, as vítimas relataram que a ligação era de São Paulo.

No Mato Grosso, um homem e uma mulher foram presos no mês passado pela Polícia Civil suspeitos de integrarem a quadrilha de São Paulo. No MT, nove pessoas foram vítimas do crime e o valor do prejuízo é superior a R$ 20 mil. Foram apreendidas nove máquinas de cartão, documentos, dinheiro (valor não informado), porções de maconha, entre outros materiais.

Como funciona o golpe: fuja desse contato

A vítima recebe um telefonema. O golpista que liga se passa por uma operadora de cartões ou agência bancária, orienta a vítima a passar os dados do cartão de crédito e confirmar dados. Durante a chamada, o estelionatário diz que o cartão de crédito da pessoa está inoperante. Então, a vítima é orientada a entregar o cartão a um motorista, supostamente da operadora ou banco, mas que é ligado à quadrilha.

Os golpistas dizem também que procedimento seria levar o cartão na agência, mas devido à pandemia, um funcionário vai à casa da vítima buscá-lo. O motorista passa na casa da vítima, pega o cartão – se passando por funcionário da falsa operadora, que ligou anteriormente –, e leva para a organização criminosa, fazendo a clonagem do cartão. Então, os valores são retirados da conta da vítima. Algumas vítimas relatam que os estelionatários pedem inclusive a senha do cartão, prometendo o suposto desbloqueio.

estelionatário preso em Minas confessou o crime e levou os policiais a dois hotéis, onde ele e o parceiro de golpe estavam hospedados. Nos quartos foram encontrados os cartões e as máquinas de clonar cartões.

Fonte: economia.ig - 06/08/2020

Queixas por cobrança abusiva na conta de luz disparam na pandemia

 


Publicado em 07/08/2020 , por Fábio Munhoz

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Clientes enfrentam longas filas e aglomerações para fazer reclamação na Enel contra conta de energia mais cara

As queixas por falhas na cobrança da conta de luz por parte da Enel São Paulo dispararam no Procon-SP. Em julho, o órgão recebeu 40 mil reclamações, quando, em meses normais, a média é de 600 queixas.

Diante da explosão de casos, o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) está investigando, por meio de inquérito civil, supostas práticas abusivas adotadas pela empresa na cobrança da conta de energia elétrica dos clientes da capital e região metropolitana nos meses de junho e julho.

O inquérito foi aberto pelo promotor Marcelo Orlando Mendes após solicitação feita pelo Procon-SP.

O aumento nas contas está relacionado à pandemia de Covid-19. Entre março e o início de junho, a Enel havia suspendido o trabalho de leitura nos medidores dos clientes. A medida foi tomada para proteger clientes e funcionários da contaminação pelo novo coronavírus.

Neste período, uma das soluções encontradas pela empresa foi cobrar dos consumidores o valor referente à média de consumo dos últimos 12 meses no caso de quem não fazia a autoleitura, prática indicada pela concessionária e pela Aneel (agência federal de energia).

Os valores, que em alguns casos chegam a triplicar, têm sido motivo de queixas dos consumidores, que enfrentam longas filas e aglomerações, em meio à pandemia de coronavírus, para tentar uma solução por parte da empresa de energia.

Sem conseguir atendimento a distância para resolver a situação, eles têm se aglomerado em frente à sede da empresa para buscar solução, com risco de contaminação pelo novo coronavírus.

As contas de julho em diante contêm mais um fator que pesa no bolso do consumidor: no dia 4 de julho, entrou em vigor um reajuste médio de 4,23%. Para os consumidores residenciais, alta da tarifa foi de 3,61%. Com isso, os clientes foram cobrados com a tarifa nova por um consumo feito antes do reajuste da energia.

As faturas que vieram aumentadas em razão do consumo registrado de março a maio podem conter ainda mais um item encarecedor: o ICMS. Pela lei estadual, a alíquota do imposto cobrado na conta de luz varia por faixas: clientes residenciais que consomem até 90 kWh (quilovatts-hora)por mês ficam isentos; entre 91 e 200 kWh, a alíquota é de 12%. Acima de 201 kWh, o imposto é de 25%.

Enel reconhece valores maiores

O serviço de medição foi reiniciado em junho, segundo explica o diretor de Mercado da Enel Distribuição São Paulo, André Oswaldo Santos. "Com a retomada, a gente verificou com a leitura real que muitos clientes tiveram aumento da conta, porque tinha uma diferença do valor que foi cobrado pela média nesse período em que não teve leitura", diz.

Ele afirma que há casos em que os clientes pagaram mais durante os meses sem medição, como nos de comércios que ficaram fechados durante a pandemia. Nessas situações, Santos garante que foi dado crédito para ressarcimento na fatura seguinte.

Segundo ele, a autoleitura, procedimento em que o cliente fotografa seu medidor e envia para a Enel, foi feita por 1,3 milhão, o que equivale a aproximadamente 8% da base de clientes da empresa.

 Para o Procon, houve erro da empresa

O secretário especial de Defesa do Consumidor do estado, Fernando Capez, responsável pelo Procon-SP, considera que a Enel "errou ao se recusar a proceder a leitura" dos medidores. "Isso provocou um acúmulo na cobrança do mês de julho", aponta.

Capez diz que o órgão exigiu da Enel que parcelasse em 12 vezes as faturas com diferença de valores. "A Enel disse que só parcelaria para quem pedisse. Aí ela dificulta o acesso de quem quer fazer o pedido", diz.

Na visão do secretário, a postura da concessionária nesse caso fere o Código de Defesa do Consumidor. Por esse motivo, a empresa está sendo multada pelo Procon-SP em R$ 10,2 milhões.

Sobre o ICMS maior, a Secretaria de Estado da Fazenda diz, por meio de nota, que não pode rever as alíquotas de ICMS que incidem sobre a conta de energia elétrica. "Isso exigiria uma mudança na legislação, feita por meio de projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa."

Mesmo viajando, aposentada teve tarifa aumentada

A aposentada Elizabete Silva da Rocha, 70, foi uma das clientes que tiveram problemas com a correção dos valores na conta de luz.

Ela relata que, no início de maio, foi para a casa de uma irmã no litoral paulista, onde ficou até junho. "Pensei que a conta viria zerada, mas em junho, veio a fatura de R$ 107", revela. Segundo Elizabete, a média paga por ela em meses normais varia entre R$ 30 e R$ 40.

Para corrigir o problema, ela diz ter tentado entrar em contato com a Enel pelo telefone, mas não conseguiu. Foi então que a aposentada resolveu ir a uma loja da concessionária, na zona leste de São Paulo. "Fiquei mais de uma hora na fila e o funcionário disse que estava certo", lamenta.

Problema semelhante foi enfrentado pela jornalista Mariana Riscala do Lago, 37. Em março, a conta dela veio no valor de R$ 92, por um consumo de 132 kWh. Entre abril e junho, pagou R$ 78 e, segundo a fatura, consumiu 115 kWh. Porém, em julho, a fatura cobrada foi de R$ 270,54, por 367 kWh.

Entenda o caso

  • A Enel SP suspendeu a leitura da luz nos meses de março, abril e maio
  • A medida ocorreu por causa da pandemia de coronavírus e seguiu orientações da Aneel (agência de energia elétrica)

Autoleitura

  • No período, a empresa indicou que o consumidor fizesse a autoleitura da luz
  • Quem não fez pagou a conta pela média

Retomada

  • Em junho, a leitura presencial foi retomada
  • Quem pagou menos do que o consumido teve a diferença cobrada em julho e agosto
  • Também começou a valer reajuste de 3,61% na conta de luz residencial
  • Com isso, a energia foi cobrada com tarifa maior e, em alguns casos, o ICMS subiu para 25%

7 milhões
é o total de unidades consumidoras atendidas pela Enel

24 municípios
são cobertos pela empresa

4,23%
é o aumento médio cobrado na conta de luz de clientes de baixa e alta tensão

Fonte: Folha Online - 06/08/2020

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Consumidor deve ser indenizado por demora para receber documento de carro


Publicado em 04/08/2020

O juiz da 14ª Vara Cível de Brasília condenou a revendedora FVW Veículos e o Banco Pan a indenizar um consumidor pela demora na entrega dos documentos do carro. Para o magistrado, a demora de seis meses impediu a regularização do automóvel e configura falha na prestação do serviço.  

Narra o autor que, em maio de 2019, adquiriu junto à revendedora um veículo usado e financiado pelo banco.  Ele relata que enfrentou transtornos para emitir o CRLV e o Certificado de Registro de Veículos (CRV) 2019. A documentação, segundo o autor, só foi disponibilizada em novembro, seis meses depois e após registro de boletim de ocorrência e ação judicial. Ele alega que andou com o carro em situação irregular, o que lhe provocou danos morais. Além da indenização por danos morais, o proprietário pede a condenação na repetição em dobro dos valores cobrados de forma abusiva.  

Em sua defesa, a revendedora afirma que atuou de modo correto em relação à venda do veículo. Já o banco assevera a legalidade da cobrança das tarifas e despesas. Os dois réus alegam que não há dano moral a ser indenizado e pedem que os pedidos sejam julgados improcedentes.  

Ao analisar o caso, o magistrado observou que os documentos juntados aos autos “demonstram a efetiva demora na entrega dos documentos”, o que demonstra falha na prestação do serviço. Isso porque, segundo o juiz, cabia à revendedora e à instituição financeira “a liberação dos documentos do veículo em tempo razoável, a fim de que o autor registrasse o bem em seu nome perante o DETRAN e regularizasse o veículo”.  

Para o julgador, a demora de seis meses na entrega dos documentos é suficiente para ensejar danos aos direitos da personalidade do autor. “A morosidade na liberação dos documentos ultrapassou a esfera do mero aborrecimento do cotidiano, já que impediu a regularização do veículo e reconhecimento da celebração adequada do contrato, mantendo-se a situação irregular acerca da documentação e circulação do veículo por vários meses”, afirmou.  

Dessa forma, a revendedora e o banco foram condenados a pagar ao autor a quantia de R$ 5 mil a título de danos morais. O banco deverá ainda devolver o valor correspondente ao seguro realizado em venda casada, no valor de R$1.200,00, de forma simples.  

Cabe recurso da sentença. 

PJe: 0702395-51.2020.8.07.0001 

Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 03/08/2020

Equipe econômica estuda prorrogar auxílio emergencial até dezembro por pressão política


Publicado em 04/08/2020 , por Fábio Pupo

Guedes defende valor menor, de R$ 200, mas corte dependeria de aval do Congresso

O Ministério da Economia avalia que o auxílio emergencial pode ser estendido até dezembro. Embora membros da pasta mencionem preocupação com o impacto fiscal da medida, há o entendimento que pressões políticas podem levar à prorrogação.

auxílio emergencial já demanda R$ 254,2 bilhões e representa a medida mais cara do pacote anticrise. O programa foi criado para durar apenas três meses, com valores concedidos em abril, maio e junho. Depois, foi prorrogado por dois meses (até agosto).

A equipe econômica sempre defendeu que a medida fosse temporária e não se prolongasse, mas a partir de maio amenizou o discurso e passou a admitir extensões (embora defendendo valores menores).

O ministro Paulo Guedes (Economia) defende um valor de R$ 200. Ele entende que esse valor representa aproximadamente a média recebida no Bolsa Família, e que portanto o auxílio não poderia ser maior do que isso. No entanto, Guedes já defendia uma redução para R$ 200 em maio caso a medida fosse prorrogada, e o governo estendeu o auxílio por mais dois meses mantendo a quantia de R$ 600.

A prorrogação do benefício pelo valor de R$ 600 dispensa um novo aval (e possível derrota) no Congresso. Isso porque o texto que o criou permite a extensão por ato do Executivo, mas mantendo os valores previstos na proposta (de R$ 600 ao mês).

Desde que foi desenhado, para durar três meses, o auxílio emergencial é alvo de interesse no mundo político, principalmente em torno dos valores concedidos. O valor de R$ 600 só foi alcançado após embates entre Executivo e Legislativo durante a formatação da proposta.

Guedes propôs inicialmente uma quantia de R$ 200 e o Congresso pressionou por uma elevação para R$ 500. Depois, o governo elevou para R$ 600 para ficar com a paternidade do valor concedido.

Apesar disso, Guedes considera que a disputa prejudicou o formato do auxílio, porque a medida poderia durar mais se tivesse um valor mais baixo.

Fonte: Folha Online - 03/08/2020