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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Fiquem atentos com essa loja virtual: mais de 1 mil queixas em um mês

Fiquem atentos com essa loja virtual: mais de 1 mil queixas em um mês

Publicado em 09/02/2017
Consumidores reclamam que não receberam os produtos da Finitch, especializada em tênis 
 
O site Finitch, que comercializa calçados, apareceu no ranking das piores empresas nos últimos 30 dias do Reclame AQUI. Nesta lista, além de marcas com bastante reclamação, aparecem as que os consumidores consideram com atendimento ruim. No caso da Finitch, foram 1.111 queixas só no mês de janeiro.

A loja virtual é espealizada em calçados, oferecendo tanto tênis masculino como feminino. A equipe do Reclame AQUI descobriu que o domínio do site da loja está cadastrado em um CPF, ou seja, pessoa física. Não existe número de CNPJ na página virtual da Finitch, o que é obrigatório desde a aprovação do Decreto Federal 7.962, de 2013.
 
Histórico de reclamações

A maior parte das queixas é referente a atraso ou não entrega do produto. No entanto, existem reclamações respondidas pela Finitch e que o consumidor respondeu que recebeu o produto depois de feita a queixa. 

No Reclame AQUI, a loja virtual começou a receber reclamações em setembro de 2016, foram apenas três. De setembro até dezembro do mesmo ano, acumulou 468 queixas. Mas foi em janeiro que as reclamações deram um salto, levando a Finitch à reputação de "não recomendada" de acordo com a avaliação de seus próprios clientes.

Se você tentou comprar nessa loja e teve dificuldades, avise outros consumidores. Reclame AQUI!
Fonte: Reclame Aqui - 08/02/2017

Manutenção indevida de nome em cadastro de inadimplentes caracteriza dano moral

Manutenção indevida de nome em cadastro de inadimplentes caracteriza dano moral

Publicado em 09/02/2017
A empresa Direcional Porto Acre Empreendimentos Imobiliários LTDA. foi condenada a pagar ao autor da ação a quantia de R$ 2 mil, a título de danos morais, e ainda a excluir o nome do cliente dos cadastros de inadimplentes, no prazo de quinze dias. A decisão é do 4º Juizado Especial Cível de Brasília, que também declarou inexistentes os débitos que motivaram as inscrições do nome do autor nos cadastros de devedores.

O autor alega que realizou rescisão de contrato com a Direcional Porto Acre Empreendimentos Imobiliários referente a compra e venda de um imóvel em Ceilândia. No referido termo, teria ficado consignado que as partes estariam quites entre si. Mesmo assim, a empresa imobiliária teria negativado seu nome, mantendo a restrição de crédito mesmo após a rescisão. Por essas razões pediu a exclusão do seu nome dos cadastros de inadimplentes, bem como a declaração da inexistência dos débitos e, também, indenização por dano moral no valor de R$ 10 mil.

A empresa foi citada em 14/11/2016, mas não compareceu à audiência conciliatória, assim foi decretada sua revelia e, por consequência, a juíza deu por verdadeiros os fatos alegados na petição inicial.

Segundo a magistrada, a manutenção indevida do nome da pessoa nos cadastros de inadimplentes caracteriza dano moral, conforme pacífica jurisprudência do TJDFT e do STJ. Por conseguinte, a negativa mantida pela ré caracteriza violação aos direitos de personalidade do autor, ensejando o reconhecimento dos danos morais, justificando a indenização pleiteada.

Diante do quadro exibido no processo, a juíza considerou o valor de R$ 2 mil suficiente para reparar o dano provocado, devidamente amparado pelos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Assim, julgou procedentes os pedidos autorais para condenar a Direcional Porto Acre Empreendimentos Imobiliários LTDA.

PJe: 0733871-04.2016.8.07.0016
Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 08/02/2017

STJ reintegra mulher com câncer a plano de saúde para manter tratamento

STJ reintegra mulher com câncer a plano de saúde para manter tratamento

Publicado em 09/02/2017
Usuários de plano de saúde coletivo têm legitimidade ativa para ajuizar individualmente ação contra cláusula de contrato de plano de saúde. Com base nesse entendimento, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, concedeu tutela provisória para possibilitar que uma mulher seja reintegrada a um plano de saúde, e, dessa forma, continue seu tratamento de quimioterapia contra um câncer.

O ministro destacou que o pedido feito pela segurada apresenta “plausibilidade jurídica”, além de se tratar de uma paciente com doença grave, correndo riscos caso a tutela não fosse concedida e o tratamento continuasse interrompido.

Após a rescisão unilateral de contrato, a mulher entrou com um pedido para ser reintegrada no plano, restabelecendo a cobertura que a permitia tratar o câncer. A tutela foi concedida pelo juiz de primeira instância e depois revogada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Legitimidade ativa
O entendimento do TJ-SP é que a segurada não tinha legitimidade ativa para propor a ação, já que era apenas beneficiária de um plano celebrado por intermédio da Fecomércio de São Paulo com a Qualicorp e a Golden Cross.

No recurso especial, a mulher questiona a conclusão do tribunal paulista. O ministro Humberto Martins destacou que o STJ possui entendimento de que os usuários de plano de saúde coletivo têm legitimidade ativa para ajuizar individualmente ação contra cláusula de contrato de plano de saúde, demonstrando a plausibilidade do pedido com a probabilidade de o recurso ser provido pelo tribunal, quando o mérito for apreciado.

No caso analisado, a cláusula combatida é a que prevê a rescisão unilateral e imotivada do contrato, o que ocorreu, deixando a segurada sem cobertura em meio a doença.

Efeito suspensivo
O ministro atribuiu efeito suspensivo ao REsp para reintegrar a paciente ao plano de saúde nas condições anteriores, sem carência ou cobertura parcial, mediante pagamento da mensalidade até o julgamento em definitivo do recurso especial.

Com a decisão, a paciente terá acesso ao Fulvestran, medicamento utilizado nas sessões de quimioterapia, além de outros serviços necessários ao tratamento.

O mérito do recurso que discute a cobertura da segurada será analisado pelos ministros da 3ª Turma do STJ. A decisão do ministro Humberto Martins se deu no exercício da Presidência, durante o plantão judiciário.
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 08/02/2017

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Cagece é condenada a pagar R$ 10 mil de indenização por cobranças abusivas

Cagece é condenada a pagar R$ 10 mil de indenização por cobranças abusivas

Publicado em 08/02/2017
O juiz Tácio Gurgel Barreto, titular da 2ª Vara da Comarca de Cascavel, condenou a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) a pagar R$ 10 mil de indenização moral para cliente que teve cobranças abusivas em contas de consumo mensais.

Para o magistrado, “é desproporcional a cobrança de uma conta no valor de R$ 830,65 de quem tinha um consumo que variava entre R$ 28,00 e R$ 32,00, de sorte que o valor cobrado é, extreme de dúvida, abusivo”.

De acordo com os autos, o consumidor alega que sempre pagou os valores que variavam entre R$ 28,00 e R$ 32,00 pelo fornecimento de água mensal, pois segundo ele, o consumo era equilibrado. No entanto, no mês de novembro de 2015, o cliente afirmou ter sido surpreendido com a conta no valor de R$ 600,00 referente a 75 m³ de água consumida.

Inconformado, solicitou imediatamente vistoria junto à fornecedora, que constatou defeito em válvula localizada no banheiro da residência, mas que já havia sido consertada. Porém, as cobranças exorbitantes continuaram nos meses posteriores.
Depois de ter solicitado vistoria pela terceira vez, e a fornecedora argumentar que não havia encontrado mais nenhum defeito, em abril de 2016, a Cagece cessou o fornecimento de água do imóvel, ocasionando, segundo o cliente, prejuízo moral e material, já que também ficou negativado em decorrência dos débitos.

Por esta razão, ajuizou ação contra a empresa, requerendo liminarmente o fornecimento de água. Pleiteou ainda indenização por danos morais e materiais. Na contestação, a fornecedora defendeu que o consumidor deve pagar o que for registrado no medidor, pois, no caso, não foi detectado qualquer defeito nas instalações hidráulicas.

O Juízo da 2ª Vara de Cascavel concedeu liminar e manteve o serviço de fornecimento de água, até que fosse regularizada a situação. Depois, negou indenização por danos materiais porque não ficou comprovado o pagamento do valor indevidamente cobrado, mas condenou a Cagece a pagar R$ 10 mil por danos morais.

Para o magistrado, “está bem comprovado que os danos causados na vida dos autores, decorrem das falhas no fornecimento de água na residência dos mesmos”. Acrescentou ainda que “a demandada [Cagece], apesar de saber da condição de consumo elevado, muito acima do registro habitual, mesmo tendo enviado em três oportunidades técnicos para verificar o motivo do registro acentuado, que nada de extraordinário foi constatado, diga-se de passagem, ainda assim seguiu cobrando os altos valores”. A decisão foi publicada no Diário da Justiça na última terça-feira (31/01).
Fonte: TJCE - Tribunal de Justiça do Ceará - 07/02/2017

Atraso na entrega de imóvel. Quais são meus direitos?

Atraso na entrega de imóvel. Quais são meus direitos?

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Gabriel Youssef Peres, Advogado
Publicado por Gabriel Youssef Peres
ontem
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Atraso na Entrega de Imvel Quais so meus direitos
Comprar a casa própria é o sonho de muitos brasileiros. Pelas circunstâncias do negócio, alguns preferem adquirir imóvel usado, de outro lado há aqueles que escolhem obter um novo e ainda na planta.
Para os que optam por esta última modalidade, antes da aquisição é interessante verificar, se for possível, outros empreendimentos da construtora, seja para analisar a qualidade do material utilizado e do acabamento, seja para ver se a empresa cumpre o prazo prometido em contrato para entrega das chaves.
Caso tomada essas cautelas e o imóvel não tiver sido entregue no prazo previsto, bem como naquele período de prorrogação, conheça seus direitos como proprietário.

01. Lucros cessantes decorrente do atraso na entrega do imóvel

Ao meu ver, entendo ser passível aplicar os lucros cessantes quando houver demora, além daquela de carência, para entrega de um determinado bem. Isso ocorre tendo em vista os custos que o consumidor tem em decorrência da não entrega das chaves.
Noutras palavras, a exemplo, entraria o aluguel que o proprietário paga em outro local, o que acontece apenas pelo fato de não ter conseguido se mudar. Ou também do investidor que adquiriu o bem para renda e, no caso, ficaria sem o aluguel daquele período de atraso.

02. Dano moral decorrente do atraso na entrega do imóvel

Outra situação que ocorre em virtude da demora excessiva na transmissão do bem é o dano à moral do adquirente.
Esta interpretação está sedimentada nos Tribunais pátrios. Ora, o descaso com o consumidor, igualmente, a expectativa criada nele, principalmente, pela ânsia da casa própria, juntamente pela impotência de não ter no prazo pactuado, fere seu íntimo, ou melhor, seu psicológico.
Diante disso, tornou-se esta a posição majoritária nas jurisprudências.

03. Alteração do índice de correção monetária decorrente do atraso na entrega do imóvel

O índice de correção aplicado para o saldo devedor de imóveis em construção é o INCC, como regra. Imperioso destacar que este index é superior ao INPC.
Sendo assim, como forma de igualizar as relações comerciais, justo é a correção do imóvel, quando em atraso na entrega, não mais pelo INCC, e sim pelo INPC já que aquele onera demasiadamente o consumidor.

04. Das multas contratuais e equiparação do contrato

Por fim, e não menos importante, é necessário observar se há penalidades ao consumidor em caso de descumprimento contratual.
Em caso positivo, como forma de equiparação, existe posicionamento jurisprudencial para aplicar estas multas a empresa também. Ora, se há previsão no caso de descumprimento pelo comprador também deve constar para o construtor.
Sem o intuito de esgotar o tema, mas apenas para trazer algumas nuances sobre o atraso na entrega, finalizo o artigo perguntando a você, o que acha desta situação?

fonte Jusbrasil

Você sabia que a mulher grávida tem direito a receber pensão alimentícia antes mesmo do nascimento do filho?

Atenção: Você sabia que a mulher grávida tem direito a receber pensão alimentícia antes mesmo do nascimento do filho?

Saiba desse direito da gestante.

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Renata Ferrari, Advogado
Publicado por Renata Ferrari
anteontem
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Muitas grávidas não conhecem o direito aos alimentos gravídicos, garantida pela Lei 11.804/2008, somente requerendo a pensão alimentícia após o nascimento da criança. Contudo, a lei garante o direito à pensão ainda no período gestacional, sendo devida desde o momento da concepção até o parto, a fim de assegurar o correto desenvolvimento do feto, bem como uma gestação e um parto saudável à criança e à sua mãe.
O alimento gravídico é uma verba de caráter alimentar concedido à gestante, cujo valor se destina as despesas do período de gravidez e que dela decorrerem, tais como assistência médica, psicológica, exames, internações, medicamentos, parto e alimentos.
Importante se faz esclarecer que para que haja a condenação ao pagamento dos alimentos gravídicos somente é necessário ter indícios da paternidade, não sendo necessária sua comprovação concreta para a condenação, isto porque é difícil a comprovação de quem possa ser o pai sem que isso acarrete risco a gravidez. Neste caso, caberá à mãe apresentar nos autos do processo todas as provas possíveis do relacionamento amoroso com o suposto pai para que seja concedida a pensão alimentícia gravídica.
Por fim, cabe informar que os alimentos gravídicos permanecerão devidos após o nascimento com vida do filho, sendo que neste momento se converterão, automaticamente, em pensão alimentícia, independentemente do reconhecimento da paternidade.

União Estável e a validade do contrato de regime patrimonial

União Estável e a validade do contrato de regime patrimonial

Mesmo sem registro público, contratos de união estável podem discutir regime patrimonial, entende o STJ.

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Amanda Stallmach, Advogado
Publicado por Amanda Stallmach
há 7 horas
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Unio Estvel e a validade do contrato de regime patrimonialCumpridos os requisitos de legitimidade do negócio jurídico, são válidos, ainda que sem registro público, os contratos de convivência que dispõem sobre o regime de união estável e regulam relações patrimoniais, inclusive aqueles que se assemelham ao regime de comunhão universal de bens.
O entendimento foi formado pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para acolher recurso especial e restabelecer sentença que reconheceu a dissolução de uma união estável e, conforme contrato estabelecido entre os conviventes, determinou a realização de partilha de bens pelo regime da comunhão universal.
Em julgamento de apelação, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) havia reformado a sentença para afastar a validade do pacto nupcial por entender, entre outros fundamentos, que os contratos de convivência devem ser restritos à regulação dos bens adquiridos na constância da relação.
No mesmo sentido, o tribunal também entendeu que a simples vontade das partes, por meio de contrato particular, não é capaz de modificar os direitos reais sobre bens imóveis preexistentes à união, inviabilizando a escolha pelo regime da comunhão universal.
Liberdade aos conviventes
A relatora do recurso, ministra Nancy Andrighi, reafirmou seu entendimento de que as regulações restritivas próprias do casamento não podem atingir indistintamente as uniões estáveis, caso não haja razão baseada em princípios jurídicos ou na “proteção de valores socialmente benquistos”.
Dessa forma, a relatora apontou que a liberdade conferida aos conviventes para definir questões patrimoniais deve se pautar apenas nos requisitos de validade dos negócios jurídicos, conforme regula o artigo 104 do Código Civil.
“Quanto ao ponto, é de se anotar que, diferentemente do que ocorreu na regulação do regime de bens dentro do casamento, o Código Civil, no que toca aos conviventes, laconicamente fixou a exigência de contrato escrito para fazer a vontade dos conviventes, ou a incidência do regime da comunhão parcial de bens, na hipótese de se quedarem silentes quanto à regulação das relações patrimoniais”, afirmou a relatora.
Formalização por escrito
A ministra também lembrou que nem mesmo a regulação do registro de uniões estáveis, realizada por meio do Provimento 37/14 do Conselho Nacional de Justiça, exige que a união estável seja averbada no registro imobiliário correspondente ao dos bens dos conviventes. Por consequência, no caso concreto a relatora entendeu que foi cumprido o único requisito exigido para a validade do contrato – a formalização por escrito.
“É dizer: o próprio subscritor do contrato de convivência, sem alegar nenhum vício de vontade, vem posteriormente brandir uma possível nulidade, por não observância da forma que agora entende deveria ter sido observada, e que ele mesmo ignorou, tanto na elaboração do contrato, quanto no período em que as partes conviveram em harmonia”, concluiu a ministra ao restabelecer a sentença.
O número deste processo não é divulgado em razão de segredo judicial.